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sexta-feira, 26 de agosto de 2011




- Seu olhar me assusta. disse.
- Por que?
- Não sei te falar o por que, ele me assusta, apenas;
- Deveria haver um "por que"?
- Não há, o que vai fazer?
- Eu não sei, talvez eu apenas te olhe mais intensamente.
- Tudo bem, só me diga que esse olhar é e transmite o que você pode sentir por mim.
- Não me diga que você quer que eu te olhe como se estivesse sentindo algo que não estou?
- Se me olha desse jeito e não sente nada, por que simplesmente não me olha como quem não sente nada?
- Eu gosto de quando você pensa que eu sinto algo.
- Por que gosta? quer que eu fique preso ao seu olhar.
- Não, mas você já está e disse exatamente o que uma pessoa pensaria se eu estivesse olhando dessa forma.
- Qual a intenção de me fazer pensar que você sente o que supostamente transmite pelo olhar?
- É apenas isso...
- Isso oquê?
- Vê se você vê o que eu supostamente quero que você veja, mas não posso arriscar te jogando tudo de uma vez, esperei para que você me instigasse a falar, porquê supostamente você viu eu transmitir o que eu possa estar sentindo mesmo aqui dentro, apenas pelo o olhar.
- Então sente mesmo algo?
- Oquê pode vê pelo meu olhar?
- Que você sente mesmo algo e que eu queria que você fosse a primeira a demonstrar por medo que só eu sentisse algo. Então é real o que eu vejo e penso que está sentindo?
- Sim, o que vai fazer agora?
- Já que é tão boa com olhares, adivinhe o que eu quero fazer...

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